acabou o tempo dos cantos
tu não cantas mais ó miserável ó aventesma
esses risos exuberantes horrendos
calaram-se agora nos confins dos antros
extinguiram-se naturalmente à hora vespertina
como quem anda à chuva ao sol e ao vento
acabou o tempo dos tempos
as horas do pranto os dias de sofrimento
em que vivemos nos assentimos nos comprazemos
não volta mais não resiste à algaraviada sabatina
porquê ora nádia não nos flagelemos
o nosso universo divergiu na sua fonte
tu tu estás demasiado absorta em soutos ermos
e eu sem bússola nem azimute encontro-me a monte
© Manuel Fontão
tu não cantas mais ó miserável ó aventesma
esses risos exuberantes horrendos
calaram-se agora nos confins dos antros
extinguiram-se naturalmente à hora vespertina
como quem anda à chuva ao sol e ao vento
acabou o tempo dos tempos
as horas do pranto os dias de sofrimento
em que vivemos nos assentimos nos comprazemos
não volta mais não resiste à algaraviada sabatina
porquê ora nádia não nos flagelemos
o nosso universo divergiu na sua fonte
tu tu estás demasiado absorta em soutos ermos
e eu sem bússola nem azimute encontro-me a monte
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